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Adolescência: "Viro tudo do avesso".



Quantos pais de adolescentes sentem os seus filhos "virados do avesso". Têm comportamentos que antes não tinham, questionam, reivindicam. Tantas mudanças que ocorrem dentro deles, quantas questões gostariam de ver respondidas, quantos medos de perguntar, de mostrar a sua vulnerabilidade ou uma transição que não foi o esperado. Concomitantemente, o ímpeto de mudar o mundo, de dar o grito do ipiranga...está lá e surge de forma pujante! Antes, podem ter guardado as memórias de infância, daquilo que nutriram, do que assimilaram. Por isso, na hora de fazerem uma escolha importante podem voltar à afirmação de que vão ter muito em conta a opinião dos pais ou mesmo voltar ao colo deles, porque eles os conhecem bem. Outros questionam: Será que eu quero demarcar-me desse apoio, desta opinião para me afirmar, validar? De que fatores depende a forma como vão agir? Do tipo de vinculação, do tema em questão, do seu autoconceito, da sua consciência crítica, da relação estabelecida com o assunto, das influências sociais... Muitos dizem que não fazem ideia do que estão a passar... Necessitam de apoio, de parar e refletir...neste turbilhão de emoções que sentem, neste desconhecido para onde vão, nesta confusão que está na sua cabeça e coração. Segundo Sprinthall e Sprinthall (1993), e de acordo com a conceção de Erikson (1968), os adolescentes são apanhados entre dois sistemas principais, ambos em fluxo: “precisam de lidar com as mudanças internas, cognitivas e glandulares, ao mesmo tempo que se confrontam com uma série de reformulações externas inconsistentes e em mudança”. Deste modo, a necessidade de se orientar, equilibrar uma base segura com os movimentos internos e externos, abrir novas formas de entendimento nesta realidade complexa para que este fluxo seja salutar e conduza a um desenvolvimento psicológico global na adolescência, é ainda maior e mais premente, comportando, naturalmente, os seus riscos. Cabe ao adulto, ouvir, mostrar interesse genuíno e estar disponível para conversar (mesmo quando o adolescente diz que não quer, respeitando a sua privacidade), estabelecer limites para o adolecentes sentir segurança, incentivar a construção da sua identidade, dar limites estar ciente das pressões sociais e do impacto das redes sociais na adolescência. Se necessário pedir ajuda de um profissional. Se precisar de esclarecer mais dúvidas contacte-nos para 939371354 ou www.sofiasantosrodrigues.com. #adolescencia #mudança #saudemental #transição #depressao #ansiedade #identidade

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