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DIA MUNDIAL DO PROFESSOR - APRENDE QUEM ENSINA E ENSINA QUEM APRENDE!

Foto do escritor: Sofia RodriguesSofia Rodrigues


“A educação deve, sim, fornecer instrumentos de felicidade, e esta é necessariamente uma construção pessoal, para a qual a escola pode contribuir, dando músculo às qualidades de espírito e de carácter indispensáveis à jornada.” (Antunes, 2005).


Nesse sentido, os professores desempenham um papel central na formação dos seus alunos, não só transmitindo conhecimento, mas também moldando o seu carácter e o seu desenvolvimento pessoal e social. Os professores são peças fundamentais numa escola ou universidade, contribuindo para a formação do músculo emocional, cognitivo e físico. 


Aprendemos todos os dias, e um bom professor interessa-se genuinamente pelos seus alunos, acreditando que pode elevar o seu potencial diariamente. Ele é também aprendiz e procura melhorar as suas práticas e o seu ensino a cada dia.


Ainda que existam várias questões que possam dificultar o seu trabalho, como o escrutínio público, que gera frustração e insatisfação, tenho a sorte de conhecer, na sua maioria, professores motivados, comprometidos, dedicados e identificados com a profissão.


É importante destacar que crianças e adolescentes passam um tempo considerável na escola, vivenciam várias experiências e aprendem a lidar com o significado dessas vivências. A qualidade das suas relações com adultos significativos influencia a sua formação pessoal e social, e o exemplo desses adultos é fundamental.


Há estudos que salientam que uma elevada qualidade das relações entre alunos e professores tem um impacto relevante no apoio emocional, sobretudo no caso de jovens com vínculos inseguros face às figuras parentais, podendo revelar-se crucial para o desenvolvimento de competências sociais e cognitivas, comparativamente àqueles que manifestam uma baixa qualidade nessas relações (Howes & Hamilton, 1992; Hughes & Cavell, 1999).


É também evidenciado que os professores exercem uma influência considerável na emergência dos projetos vocacionais dos seus alunos, independentemente da área curricular que lecionam (Coimbra, 1995; Mouta & Nascimento, 2008).


Sempre acreditei numa Pedagogia do Coração, neste olhar dos professores que cuidam dos alunos, que acreditam no processo de ensino-aprendizagem e que, através de diferentes métodos e estratégias, podem fazer a diferença nas suas vidas.


Obrigada aos professores que conheço, que deslumbram os seus alunos com o seu conhecimento, com a sua paixão, paciência e resiliência.



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