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Pontes entre Cinema e Psicologia

Foto do escritor: Sofia RodriguesSofia Rodrigues


Morreu David Lynch. À obra de David Lynch devo várias descobertas de pontes entre o cinema e a psicologia, bem como o significado que cada pessoa atribui a um filme que desafia narrativas lineares. 


Perturbador, enigmático, desconcertante, mas incrivelmente envolvente, Mulholland Drive foi uma das obras escolhidas no meu estudo de mestrado com os seguintes objetivos: 


(1) proporcionar a abertura e a construção de diferentes significados e processos, permitindo o acesso à estrutura psicológica do sujeito; 

(2) fomentar múltiplas histórias e interpretações divergentes; 

(3) apelar ao desafio e à provocação; 

(4) desconstruir as normas da narrativa cinematográfica convencional; 

(5) envolver o espectador na recriação do filme com maior interatividade; e 

(6) transmitir uma atmosfera emocional intensa e contrastante.


O cineasta, conhecido pelo seu estilo visual e sonoro singular, explora temas psicológicos e emocionais profundos, como a dualidade entre o bem e o mal, a fragilidade da mente humana e a influência dos sonhos no subconsciente. 


Filmes como Mulholland Drive destacam-se por desconstruir as normas narrativas, desafiando o espectador a recriar significados e a envolver-se ativamente na experiência cinematográfica.


As obras de Lynch possuem uma força sensorial única, combinando música, ritmo e estética visual para transportar o público a territórios inexplorados da mente e da emoção. É essa força que torna Mulholland Drive uma escolha ideal para refletir sobre a interação entre cinema e psicologia, desafiando interpretações convencionais e abrindo caminho para múltiplas leituras e experiências.


Obrigada Marisa Ávila e Professor Joaquim Coimbra pelas horas de conversas interessantes sobre este tema! 


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