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Faça de uma memória um marco importante

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Fazer de uma memória um marco importante é mais do que recordar.

É dar-lhe significado e permitir que molde quem somos.


Muitas vezes, é a emoção que dá forma ao que sentimos, permitindo que um cheiro, uma imagem ou um som permaneçam em nós como memória.


Como escreve António Damásio em O Livro da Consciência - A Construção do Cérebro Consciente, a memória e o sentimento são pilares fundamentais da nossa identidade e da forma como projetamos o futuro.


«E qual será a derradeira oferenda da consciência à Humanidade?


Talvez a capacidade de orientar o futuro nos mares da nossa imaginação, de levar a nau do eu a um porto seguro e produtivo.


Esta suprema dádiva depende, mais uma vez, da intersecção do eu e da memória.


A memória, temperada com o sentimento pessoal, é o que permite aos seres humanos imaginar tanto o bem-estar individual como o bem-estar de toda uma sociedade, e inventar formas e meios de alcançar e ampliar esse bem-estar.


A memória é responsável pela colocação incessante do eu num aqui e agora evanescente, entre um passado plenamente vivido e um futuro antecipado, em movimento perpétuo entre o ontem que passou e o amanhã que é apenas uma possibilidade.


O futuro puxa-nos para a frente, a partir de um ponto longínquo e quase invisível, e garante-nos a vontade de prosseguir a viagem, no presente.»


No espaço terapêutico, o aqui e agora torna-se um lugar seguro onde podemos revisitar pontos-chave da nossa vida, transformar memórias ou simplesmente deixá-las ir.



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