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Ryuichi Sakamoto (1952-2023).



Ryuichi Sakamoto (1952-2023).


Psicólogos, realizadores e compositores chamam a atenção para ligações entre processos mentais suscitados pelo cinema e pela música (Cohen, 2002).

A música promove o desenvolvimento mental e emocional, através da sua linguagem simbólica, podendo proporcionar um equilíbrio necessário para alcançar um nível adequado de bem-estar. Estimula os centros cerebrais que movem as emoções e, seguindo um caminho de interiorização, pode levar-nos a manifestar o nosso impulso, o nosso sentimento musical, ou permitir-nos ser invadidos pela plenitude estética, que nos torna mais felizes (Moreno, 2003). A música considerada como arte, ciência e linguagem universal, é um meio de expressão sem limites que atinge a parte mais íntima de cada pessoa. Pode transmitir diferentes humores e emoções por meio de símbolos e imagens (…). Ouvir e "fazer" música desenvolve sensibilidade, criatividade e a capacidade de abstração (Moreno, 2003).


Têm sido estudadas as semelhanças nos processos cognitivos que a música e o cinema evocam (Cohen, 2002). Esta ligação abre portas a muitas dimensões (social, espiritual, comportamental, psicológica).


Há filmes habitados por uma força sensorial, tanto de ordem musical como plástica ou rítmica, que levam o espectador a zonas frequentemente inexploradas.


Bandas sonoras como as de Ryuichi Sakamoto (e.g. Babel, O Último Imperador), Ennio Morricone (e.g. Os 8 odiados, Missão), John Williams (e.g. Star Wars, E.T, Lista de Schindler) são, de facto, inexcedíveis e exemplares.



Cohen, A. J. (2002). Music Cognition and the Cognitive Psychology of Film. Structure. Canadian Psychology, 43(4), 215-232.


Moreno, J. L. (2003). Psicología de la música y emoción musical. Educatio siglo XXI, 213-226.


Foto: via instagram @skmtgram

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